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Especialista em economia e gestão analisa possibilidades para empresas em 2022

Os economistas revisaram para baixo suas expectativas para o desempenho da economia brasileira em 2022.

Neste sentido, algumas questões permeiam o mercado. Quais as expectativas para o planejamento das empresas levando em conta as recentes projeções econômicas do mercado? Quais os desafios dos executivos para a gestão do próximo ano? O que empresas e organizações precisam priorizar? Quais devem ser os diferenciais daquelas que desejam não apenas sobreviver, mas também se tornarem mais competitivas?

O CEO do LIVRES, Clever Murilo Pires - que também é mentor de gestão, aponta saídas para o planejamento de budget para o ano que vem para empresas e organizações não governamentais.

O executivo é mestre em Economia de Empresas e conhece a fundo as mazelas das comunidades menos favorecidas e minorias devido à sua atuação no terceiro setor e mais de 20 anos de experiência em gestão. No LIVRES, é responsável pela gestão financeira e executiva, plano de ações anual, orçamento, plano de abrangência de atividades operacionais, contabilidade e parte legal, prestação de contas (origem e aplicação dos recursos), integração financeira das organizações parceiras, projetos institucionais e receita captação nacionais e internacionais, desenvolvimento do plano estratégico de curto, médio e longo prazo, formação e treinamento de equipes, e desenvolvimento de negócios e inovação.

Também atua na implantação de métodos de gestão avançada aplicados em exclusividade, desenvolvimento de lideranças, gestão e indicadores de performance, gestão de metas por resultados quantitativos e qualitativos, alinhamento e redirecionamento do resultado com plano estratégico.

Cenário

Economistas apontam seis motivos para a redução das expectativas. São eles:

1) Inflação maior e juros em alta

2) Menor crescimento da renda

3) Esgotamento do efeito da retomada dos serviços

4) Desaceleração global

5) Piora da crise hídrica e possível racionamento de energia

6) Eleições conturbadas

O mercado financeiro diminuiu novamente a previsão para o crescimento da economia brasileira em 2022. As projeções constam do primeiro boletim Focus de 2022, divulgado hoje (3), em Brasília, pelo Banco Central. O documento reúne a projeção para os principais indicadores econômicos do país e aponta para um Produto Interno Bruto (PIB) de 0,36% ante 0,42% estimado na semana passada.

O mercado também reduziu a previsão do PIB - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - para o ano de 2021, para 4,50%. Na semana anterior, a estimativa era de que o PIB ficasse em 4,51%. Há quatro semanas, o boletim estimou um crescimento de 4,71% em 2021.

Para 2023 e 2024, a projeção do mercado financeiro se manteve estável na relação com a semana anterior, com expansão do PIB em 1,80% e 2%, respectivamente.

Para 2022, a estimativa de inflação ficou em 5,03%, a mesma da semana passada. Para 2021, a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, também variou para baixo, de 10,02% para 10,01%. É a quarta redução depois de 35 semanas consecutivas de alta da projeção. Para 2023 e 2024, as previsões são 3,41% e 3%, respectivamente.

Segundo Clever, as empresas devem priorizar no planejamento levantar e analisar todos os pontos de melhorias, oportunidades em serviços, produtos e relacionamentos. O que é regular que pode ser bom? O que é bom que pode ser ótimo? O que é ótimo que pode se tornar excelente ou premium?

“Acredito que as empresas estão em um momento em que precisam olhar para dentro, para as oportunidades que já possuem dentro de suas estruturas e não planejar seu crescimento ou seus desafios na perspectiva da taxa de crescimento do mercado. É importante que as empresas definam a sua taxa de crescimento, a sua capacidade de crescimento e expansão com base em sua capacidade de execução e entrega.”, afirma o especialista.

A partir dessa análise, do olhar para dentro, as empresas conseguirão entender quais os recursos são necessários para eliminar lacunas diagnosticadas.

Sobre o desafio dos executivos para o próximo ano, o executivo aponta a famosa consolidação e análise de dados, nem como a habilidade de lidar e se inovar frente às tecnologias disponíveis. “Trabalhar com dados e indicadores que direcionem todo o plano de trabalho com intencionalidade, ou seja, sair do achismo e tomar decisões baseadas em informações coerentes, validadas com a necessidade do mercado, é fundamental. Trabalhar com tecnologias que forneçam análises em menor tempo para possíveis correções de curso ágeis, que favoreçam uma gestão descomplicada está no mesmo patamar.”

A respeito do que as empresas e organizações devem priorizar, o executivo do LIVRES é categórico: “Os executivos devem priorizar o aprendizado em suas organizações através de simples metodologias como PDCA rápido e feedback. As reuniões da etapa de check visando analisar os resultados são uma grande oportunidade de elevar o patamar do seu time e do potencial da organização. É importante todos da equipe estarem na mesma página, com o mesmo foco e objetivo.”

“Ainda vejo muitos líderes menosprezado o valor das reuniões de check e alinhamento com suas equipes. Isso acaba por retardar o crescimento de uma forma plena. Temos que lidar com os problemas de frente, afinal, lugar de problema e assuntos difíceis é em cima da mesa”, afirma o CEO.

E para aqueles que desejam se tornar mais competitivos no próximo ano, saindo da linha emergencial da sobrevivência, fica a dica: “O foco em 2022 deve ser criar diferenciais diante do cardápio extenso de opções no mercado. Não ser mais um do mesmo.”

Clever Murilo Pires, CEO do Instituto LIVRES e mentor em gestão.

Contador e Administrador de Empresas (FUMEC), Pós-graduado em Gestão de Custos (IETEC), MBA em Gestão Estratégica de Negócios (Newton Paiva) e Mestre em Economia de Empresas (FEAD), com especializações em BSC, GPD, GMD e PDCA (INDG), e Finanças Corporativas e Valuation (IBMEC e INSPER), entre outras, inclusive voltadas para o terceiro setor.

Possui mais 20 anos de experiência empresarial nos segmentos de comércio, construção civil, indústria, logística, distribuição e importação, atuando como CFO e Controller credenciado como gestor em finanças, contabilidade, performance de resultados, custos e orçamentos, indicadores de desempenho, controladoria e planejamento tributário, projetos de regime especiais, bancos de fomento e recursos incentivados.

Atuou na estruturação de operações de fusão/aquisição e equity via Fundos de Investimento incluindo startups em potencial de escala. Palestrante em empresas e entidades acadêmicas com temas voltados para Gestão, Finanças, Liderança, Potencial de Desempenho, Formação de equipe de alta performance, Balanced Scorecard, Controladoria, Eficiência e Eficácia da Contabilidade no Negócio e Business Plan - Crescimento e Valoração da Empresa, dentre outros.

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